Luiz Miranda é condenado a indenizar Marciuis Melhem por danos morais cometidos no ano passado.
Ator e funcionário da Globo, amigo de Dani Calabresa, e sem provas, ele chamou Melhem de “putanheiro”, “tarado” e “covarde”.
O Tribunal de Justiça do Rio determinou que Miranda indenize Miranda em R$ 35 mil, por conduta ofensiva e uso de termos pejorativos.
Entretanto, ainda cabe recurso a ele.
Luiz Miranda acusado
“Os (..) revelam somente a intenção de ofender o autor, como pessoa e como profissional”, disse a sentença.
Além de Miranda, outros personagens, como o ator e humorista Marcos Veras, também estão sendo processados. Veras fez um acordo em 2020.
No caso de Miranda, o mais curioso é que, após ele fazer as graves acusações contra Melhem, funcionários, ex-funcionários da Globo e um internauta fizeram postagens afirmando terem sido assediados por ele.
Vai indenizar Melhem
Um deles identificou que o caso ocorreu durante a novela “Geração Brasil”.
Num dos comentários deste canal, um quarto youtuber disse também ter sido assediado por Miranda em um restaurante em Salvador.
“Ele me seguiu até o banheiro”, afirmou, mas sem identificar a data e po local.
Outro lado
Luiz Miranda afirmou que o processo que foi movido por Melhem contra ele é “covarde”.
Procurado à época para comentar sobre os homens que o apontaram como assediador, Miranda afirmou que não entraria no “jogo sujo” e responsabilizou Melhem como origem dessas denúncias.
Já no processo, ele fez outra declaração:
“(O processo é uma) tentativa de mordaça e intimidação, mais um exemplo concreto do modus operandi adotado por Melhem contra algumas pessoas escolhidas ‘a dedo’ para lançar sua perseguição, repressão e terror psicológico.”
O militante parcial
A notícia da vitória de Melhem foi noticiada (sic) por Guilherme Amado, do site “Metrópoles”.
Em março de 2023, Amado fez uma entrevista completamente parcial com as acusadoras dele. A entrevista contou até com uma “diretora de atores”.
Como não podia publicar tamanha acusação sem ao menos ouvir o outro lado, o jornalista e membro da “Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos” foi obrigado a entrevistar Melhem, que gravou as 3h40 de inquisição que sofreu.
Perderam o controle
Como Melhem tem respostas para todo o interrogatório, Amado e sua assistente, Olivia Meireles, se descontrolam e agem como verdadeiros promotores ou advogados de defesa de Dani Calabresa.
O objetivo é deixar um registro material, às futuras gerações de jornalistas, sobre como “os comunistas de iPhone” –como ficaram conhecidos– passaram a fazer uso de seu espaço na mídia para destruir reputações e bajular sua “bolha”.
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