O mais importante conselho que o site Ooops! dá a quem quiser assistir ao filme “Borg Vs McEnroe”, que acaba de estrear nos cinemas, é:
- Se você não lembra ou não sabe qual foi o resultado dessa histórica partida de tênis disputada em 1980, NÃO procure saber. Não pesquise no Google. Esqueça. Vá ao cinema ignorando tudo.
Isso porque a vantagem de entrar na sala sem saber o resultado é que você certamente chegará até o final do filme “roendo” as unhas, pulando na poltrona a cada ponto e, o melhor, sem saber ao certo para quem torcer.
Em outras palavras, para quem não souber o resultado o filme vai levar a um novo estilo de cinema: o cinema de suspense esportivo.
Aliás, vá ver mesmo se você não gostar de tênis, porque vale muito a pena.
Há, é verdade, alguns problemas com o filme. O primeiro é que, para este site, o ator sueco Sverrir Gudnason faz um Borg muito melhor do que Shia LaBeouf constroi seu McEnroe.
O tenista na vida real, inclusive, detestou a interpretação que o ator conterrâneo lhe dedicou.
Mas a verdade é que o filme foi feito para Borg. Aliás, esse –“Borg”– é seu nome original em boa parte da Europa.
Fora isso, se você respeita o esporte em geral, ou se gosta de filmes sobre a natureza humana, isso já é o bastante para que você invista –essa é a palavra exata– num ingresso e aprecie a esse, que é um dos filmes mais emocionantes do ano.
Vá lá, mesmo se souber tudo sobre essa lendária partida de Wimbledon (a outra é Nadal x Federer em 2008), pois é um filme muito bem feito.
Outro de seus defeitos, talvez, é que conta muito mais sobre a vida do transtornado sueco Bjorn Borg (o cara era um poço de T.O.C.s) que a do norte-americano lembrado como doidão.
Mas, não importa, porque McEnroe merece um filme só seu um dia.
Veja outras críticas de cinema no site Ooops!
Veja o trailer do filme “Borg Vs McEnroe”
https://www.youtube.com/watch?v=Ij0w630GQ5A