Quer mais conteúdo?
Minhas redes

Crítica de cinema: A Vilã começa como game descontrolado de matança

Não é spoiler, pois é a abertura: logo no começo do filme sul-coreano A Vilã, que estreou na última quinta-feira nos cinemas, há um longo plano de sequência violento que lembra muito mais um game do que propriamente um filme.

A linda, rancorosa, vingativa (e sexy) protagonista Sook-hee invade o pardieiro que abriga uma máfia da qual você não sabe nada.

Por um longo corredor, a câmera segue Sook (a atriz Ok-bin Kim)  “em primeira pessoa”, metro a metro, o que dá a impressão de você de estar num jogo de Counter Strike (apenas trocando as armas por facas, punhais e as próprias mãos dela) ou de Dead Space.

“A Vilã” ( #AVilã ) é mais um filme do gênero sanguinário, dirigido e roteirizado por Byung gil Jung.

POBRE SOOK-HEE

Só para não deixar a sinopse incompleta, aos poucos, com o filme –não-linear que exibe cenas do presente e do passado de Sook–, o espectador fica sabendo que ela é assim revoltada porque presenciou uma imensa tragédia em sua vida familiar.

Por causa desse crime testemunhado, ela acabou sendo criada por uma persona misteriosa que fez daquela doce menina uma máquina de arrancar cabeças e uma mestra em enfiar facas no coração alheio.

Literalmente. Perde-se a conta de quantas vezes ela faz isso.

Logo no início surge um adicional à trama: Sook-hee descobre que está grávida também de uma doce menininha, enquanto é investigada por um terceiro grupo o qual também há poucas informações.

Tanta matança e buracos no roteiro fazem de “A Vilã” um filme dispensável inclusive para os fãs de filmes de lutas e ou asiáticos.

A protagonista é realmente linda e com presença hipnótica, mas a trama que a circunda é tão fraca e confusa que realmente vale a pena dizer: “Passo”.

Filme – A Vilã

Onde – Em cartaz nos cinemas

Avaliação – Ruim ??

Veja outras críticas de cinema no site Ooops!

Assista ao trailer de “A Vilã”: