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Área comercial da JP quer extremistas fora da emissora

Paulo Figueiredo, Zoe Martinez e Rodrigo "Oi" Constantino

Três dos comentaristas mais “direitistas” e bajuladores do ex-presidente Jair Bolsonaro já foram afastados do Grupo Jovem Pan esta semana.

Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo (neto do ditador João Batista Figueiredo, morto em 1999) e Zoe Martinez foram retirados dos programas da casa sem aviso prévio.

Os três fizeram declarações antidemocráticas, negacionistas, golpistas e um sem-número de fake news nos últimos meses. No dia dos atos. Todos atacaram o sistema eleitoral.

Assista ao programa sobre a JP no canal Ooops

Debandada

A debandada de jornalistas extremistas começou horas depois da vitória de Lula no segundo turno. Um deles foi Augusto Nunes.

Porém, as falas dos outros comentaristas de programas como “Pingo Nos Is” continuaram radicalizadas.

Na mira do MPF

Um dia após as declarações golpistas dos três em 8/12, dia da invasão e depredação dos Três Poderes, a sociedade reagiu.

Chegou o Ministério Público Federal de São Paulo e notificou o então presidente da emissora, Tutinha, de que ele e sua emissora estavam oficialmente sendo investigados pelo órgão, por incitação à violência e apoio a um golpe de Estado.

Ato contínuo, Tutinha anunciou sua saída da presidência e embarcou quase que imediatamente para os Estados Unidos.

Golpe no bolso

O grupo também sofreu outro golpe, mas no bolso.

Patrocinadores começaram a debandar em massa dos breaks comerciais do Grupo Jovem Pan. Nas últimas duas semanas, nada menos que 23 empresas decidiram parar de anunciar no grupo.

Isso está causando pânico na redação e nos outros departamentos, pois começou a circular rumor de que haveria demissão em massa por causa da crise comercial.

Fernando Conrado, direitista, negacionista e tolo

Por favor, demitam

Por tudo isso, o departamento Comercial da casa está apelando ao novo presidente, Roberto Araújo, que dispense de forma definitiva não apenas os três “golpistas”, mas outros como Fernando Conrado.

Em uma de suas falas, Conrado espalhou fake news que houve fraudes nas eleições, defendeu o golpe de Estado e ainda citou uma frase de Hitler, fazendo uma analogia sugestiva de como a “direita” deveria agir contra a esquerda.

Entretanto, para os executivos que negociam publicidade, é imprescindível que a rádio e TV mudem os quadros radicais e tragam vozes ponderadas, ainda que polêmicas.

E avisaram: é isso ou império midiático de 78 anos pode ruir.

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