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Cinema: “Eu Só Posso Imaginar” exagera, mas é belo filme sobre superação

O filme “Eu Só Posso Imaginar” estreia oficialmente nos cinemas na quinta (31).

No entanto, quem quiser ver uma belíssima história (cinematográfica) de superação, de perdão e de amor à música (gospel) pode assisti-lo em algumas sessões já neste fim de semana.

Para quem não conhece nada de gospel, o filme conta a história do músico e cantor gospel norte-americano Bart Millard e sua banda, a MercyMe.

Millard é autor da música que dá nome ao filme, e que até hoje, segundo o filme, é a canção cristã mais tocada em todos os tempos nas rádios dos Estados Unidos.

INFÂNCIA VIOLENTA

Bart nasceu numa cidadezinha pobre e rural do Texas, filho de um casal disfuncional.

O pai era um sujeito amargo, frustrado e agressor da mulher e do filho desde a tenra infância.

Na vida real, Bart começou com a música depois que seu pai morreu.

Ele começou a trabalhar com a MercyMe em 1994, ainda em Greenville, mas  depois todos se mudam para Oklahoma. Sua grande paixão e influência foi a avó.

Aliás, o personagem conta que, quando disse à avó que queria ser músico, ela colocou as mãos na cabeça e exclamou desesperada:

Misericórdia! (MercyMe). Daí o nome da banda.   

O filme aparentemente exagera no lado vilão do pai de Millard (o pai é interpretado magistralmente por Dennis Quaid), mas ele não era nenhuma flor que se cheirasse.

Também minimiza a influência que o velho lhe causou na música. Mas, convenhamos, o cinema tem todo o direito a essas liberdades.

De qualquer forma, após a morte do pai Bart Millard (no filme, J. Michael Finley) entra em depressão e numa séria crise de consciência. Um dia, ele acaba compondo  “I Can Only Imagine” em menos de dez minutos.

MICHAEL W. SMITH E AMY GRANT

No filme, a música é enviada para o empresário da banda, que a mostra para um dos maiores cantores gospel do mundo, Michael W. Smith (sim, ele existe, mas no filme é interpretado por um ator um tanto caricato).

Smith, por sua vez, sugere que a canção seja enviada a outra lenda do gospel, a cantora Amy Grant, e então a partir daí a música vai virar história.

O álbum de estreia da MercyMe, “Almost There”, com o hit “I Can Only Imagine”, foi lançado cerca de um mês antes dos ataques de 11 de setembro nos EUA.

A  música aparentemente catalisou a frustração e a dor nacional.

Apesar de ser um hino cristão, acabou virando um sucesso nacional.

Passou a ser executada  em praticamente quase todas as estações de rádio norte-americanas, inclusive as que nunca haviam tocado gospel.

Como este texto explica no título, há bastante licenças poéticas e exageros no filme dirigido por Andrew e Jon Erwin.

Mesmo assim é o tipo de cinema construtivo, de superação. Comercial, sim, mas faz o público percorrer uma espécie de via crucis junto do menino até o homem Bart Millard.

Com o bônus de uma trilha sonora adorável para quem gosta do que há de melhor na música de louvor.

Filme: “Eu Só Posso Imaginar” #EuSóPossoImaginar

Onde: A partir de 31 de maio nos cinemas

Avaliação: Muito Bom ???

Leia outras críticas de cinema no site Ooops!

Assista ao trailer de “Eu Só Posso Imaginar”

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