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Cinema: “Oh Lucy!” diverte público com uma história de amor tardio

Crítica do filme "Oh Lucy!", por Ricardo Feltrin

Em cartaz nos cinemas, o filme “Oh Lucy!” é mais um filme sobre o amor numa fase da vida mais tardia.

Recentemente, sobre esse mesmo tema, tivemos o adorável filme britânico “Acertando o Passo”, e no momento em que este texto vai ao ar temos a comédia francesa “50 São Os Novos 30”.

Lucy na verdade é o nome que a personagem central do filme, Setsuko (a atriz Shinobu Terajima), ganha de seu novo professor de inglês.

ERA UMA VEZ

Tudo começa quando sua sobrinha meio doidinha –que está brigada com a mãe– decide que não quer mais fazer aulas de inglês e tenta repassar o curso à tia.

Ela assinou contrato com a escola de inglês e esta a obriga a continuar pagando mesmo se desistir do curso.

No entanto, permite que, nesse caso, repasse o contrato a outra pessoa que continue pagando. A “vítima” acaba sendo a tia.

Quando chega à escola (na verdade uma sala alugada em um conjunto de escritórios), Setsuko conhece e se encanta por John, o professor norte-americano.

Como parte de seu método, ele lhe dá uma peruca loira para usar e troca seu nome para Lucy.

“OH LUCY!” (OU O CÉU DA PAIXÃO)

Jovem, loiro, simpático e bonitão, John (Josh Hartnett) tem muitas dificuldades para ensinar o inglês não só para Setsuko-Lucy, mas outros alunos já beirando a terceira idade, como Takeshi (apelidado de Tom).

Já caindo de amores e derretidinho pelo professor-gato, o coração de Lucy vai virar de ponta-cabeça quando, num belo dia, ela chega à escola e descobre: John pediu demissão e voltou para os Estados Unidos às pressas.

A escola tenta contornar. Arrumou outra professora, mas Lucy não quer nem vê-la na frente. Ela só pensa no amado.

A partir daí temos uma saga muito fofa de uma solteira rumo à terceira idade que ainda acredita no amor, na paixão e decide correr atrás de seu sonho (por “sonho”, claro, leia-se John).

Do princípio ao fim, “Oh Lucy!” (lançado lá fora em 2017) é um filme divertido, tem uma história meiga e quase todo o elenco está em ótima forma e muito afinado.

Não chega a ser o melhor filme do mundo, e, para dizer a verdade, nem sequer é o melhor filme japonês exibido este ano no Brasil. Mas é muito bom de ver.

É uma daquelas histórias que agrada a praticamente todo o público e o faz sentir que valeu a pena pagar pelo ingresso.

Filme: “Oh Lucy!” (2017) #OhLucy

Onde: Nos cinemas

Avaliação: Muito Bom ???

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Veja o trailer de “Oh, Lucy”, de  Atsuko Hirayanagi