“Podres de Ricos” é uma comédia dramática (ou um drama engraçadinho) que poderia muito bem ter seu roteiro transformado em uma novela mexicana do SBT ou mesmo da Globo às 18h ou 19h.
A única diferença do enredo do filme para novelas similares latino-americanas é que ele é ambientado em Singapura e tem um cuidado estético próprio do cinema.
ERA UMA VEZ…
Senão vejamos a sinopse do conto de fadas…
Nick é um sujeito bonitão, filho único e membro de uma poderosa família bilionária que manda desmanda na economia do outro lado do mundo.
Rico, inteligente, bonitão, malhado, ele é o bom partido que todas as moças de Singapura desejam e suspiram.
Mas, o destino prega peças, e ele acaba se apaixonando nos Estados Unidos por Rachel Chu, uma professora de matemática pobrinha, porém íntegra e linda.
Ele esconde dela que é rico e poderoso, mas um dia é obrigado a confessar tudo porque quer apresentá-la à família.
É aí que todas as víboras da família de Nick e da sociedade de Singapura despertarão para tramar pela separação dele da indesejável pé-rapada (e desmerecidamente sortuda) Rachel.
Podia ou não ser a trama de uma novela mexicana do SBT? Ou um daqueles livrinhos de histórias de amor “Sabrina” e “Júlia”?
Só que a execução está em outro nível. A produção custou cerca de US$ 30 milhões.
“PODRES DE RICOS” (E FOFINHOS)
O livro que deu origem ao filme é de Kevin Kwan (“Asiáticos Podres de Ricos”) e, tudo indica, foi muito bem transportado para a tela.
O elenco é muito gabaritado e a história acaba por ser cativante (apesar de um pouco longa, 2h10).
Mas, no fim das contas, o público sai da sala satisfeito com o que viu. É fofinho.
Filme: “Podres de Ricos” #PodresDeRicos
Onde: Em cartaz nos cinemas
Avaliação: Bom