“X-Men Fênix Negra” estreia nesta quinta-feira, 6, Ano Da Graça, envolto em opiniões extremadas. As redes sociais estão divididas. Parte detestou o “fim” dessa saga da Marvel, parte amou.
Estou na turma dos últimos: eu amei. É o tipo de filme que sei que vou ver de novo.
(pausa: usei “fim” entre aspas no 1º parágrafo porque daqui a alguns anos é claaaaro que vão fazer outra saga e começar tudo de novo, de outro jeito; esse pessoal não joga dinheiro e produto fora).
Voltando. Como já disse várias vezes aos meus trilhões de leitores, não sou fã de histórias de super-heróis e tampouco fanático por personagens, sejam Marvel ou DC Comics.
Mesmo assim, e porque gosto de todo tipo de cinema, elegi “Logan” como o melhor filme de 2017
(pausa: para quem não me conhece deixem me apresentar. Olá, sou o Ricardo Feltrin, cinéfilo que foi quase que DIARIAMENTE ao cinema nos últimos 20 anos. Vejo quase de tudo. Exceto terror, que aí não suporto mesmo).
Voltando: de todos os filmes do gênero, a saga “X-Men” é a que mais gosto e digo o porquê.
Por causa dos personagens e da mensagem por atrás de tudo: a de que todos os seres têm algum talento oculto e todos somos alvo de preconceito alheio, cedo ou tarde, de uma forma ou de outra.
Se em “X-Men” esse preconceito e o ódio são contra os “mutantes”, na vida real a gente sabe que eles atacam as minorias, os “diferentes.
De gays ou trans a negros; de indígenas a crianças superdotadas; artistas ou gênios. Tudo que não é bem compreendido pela massa de ignaros se torna muitas vezes alvo dela.
Os X-Men e os humanos
“X-Men Fênix Negra” é justamente sobre isso: seres considerados “diferentes”, “especiais”, “estranhos”.
Os mutantes são como proscritos apenas “autorizados” a viver em liberdade e de preferência longe dos olhos humanos.
(pausa: nunca entendi muito bem porque os humanos imbecis têm tanto poder diante dos mutantes, já que precisam de ajuda a toda hora).
Mas, justamente por causa da humanidade, os “X-Men” arriscarão a própria vida (pausa: sim, gente, de novo salvar a humanidade!! ? )
É assim que começa “X-Men Fênix Negra”, um filme que nos primeiros 60 minutos tira a respiração, e nos 60 seguintes pode trazer até lágrimas.
Achei o enredo de “X-Men Fênix Negra” muito bonito e também comovente em alguns momentos.
É sério, quase não tem humor ou sarcasmo. Normalmente são duas coisas que adoro na tela, mas nesse caso digo que não fazem falta.
Para não entrarem às cegas: os “X-Men” (que a heroína Jennifer “Raven” Lawrence diz que deveriam chamar “X-Women”) são chamados para ajudar os humanos e acabam se envolvendo em uma história de horror e de luta, digamos, do mal contra um mal ainda maior.
Jean Grey (Sophie Turner)
Tudo se passará em torno da heroína Jean Grey, a Fênix (interpretada pela talentosa e deslumbrante Sophie Turner), que se ligará a algo inexplicável, uma força etc. (gente, não vou ficar dando spoiler, vão lá assistir…)
Ela, que já era “diferente” por ser mutante, se tornará algo ainda maior e menos aceito.
Além da ótima trama e do desfecho em si, o filme tem uma delicadeza nos efeitos especiais que eu há muito não via. Um bom gosto de grafismos no mar de exageros de Hollywood e da própria Marvel.
Mesmo se você nunca assistiu a nenhum filme da saga, ainda assim eu recomendo que vá ver este. É tipo “desintoxicante” para os olhos, a mente e o coração.
Coloque apenas isso na cabeça: assim como nós, os “X-Men” vivem e morrem, riem e choram; sentem dor e têm emoções, qualidades e defeitos.
E também estão “condenados” a viver com humanos.
Tem coisa mais perigosa?
Filme: X-Men Fênix Negra #XMenFênixNegra
Onde: Em cartaz nos cinemas
Avaliação: Amei ?????
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Trailer de X-Men: Fênix Negra