“Compliance” das TVs pune os inocentes, mas a maioria delas tem publicado comunicados ressaltando a importância desses departamentos sempre que possível.
A palavra “compliance” vem do verbo inglês “to comply”, ou “cumprir” ou “estar de acordo” com as regras de uma organização ou empresa qualquer.
Existe, mas não funciona
Embora tenha surgido no século passado, foi só nos últimos anos que se tornou “onipresente” nas corporações.
São departamentos que funcionam dentro das empresas mais ou menos como “vigilantes” e “investigadores”.
Especialistas dizem que o ideal é que sejam empresas privadas independentes, e não com funcionários da própria companhia em que estão instalados.
Compliance deveria investigar
Vejam alguns casos que o “compliance” pode ser acionado
- Denúncias de assédio sexual contra chefes ou colegas
- Denúncias de assédio moral contra chefes ou colegas
- Denúncias de desvio de bens ou patrimônio da empresa
- Corrupção em departamentos (como o de Compras)
- Situação insalubre no trabalho
- Práticas discriminatórias
- Insubordinação ou atitudes criminosas ou antiéticas, seja de chefes empregados;
- Uso do nome da empresa para obtenção de vantagens ou descontos em locais ou serviços.
Virou “Frufru”
No entanto, O “compliance” virou “modinha” nos últimos anos com o advento do, digamos, protocolo “ESG”.
É a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança).
Apesar disso, no mundo da TV ele parece ter se tornado apenas um penduricalho “para inglês ver”.
Globo, Record, Record News e SBT tiveram casos recentes de ação dos seus “compliances”. No fim, não serviram para nada.
No vídeo acima, vamos contar três casos conhecidos em que o “compliance” das TVs não fez absolutamente nada do que se propõe.
Pelo contrário: nos três casos as emissoras puniram as pessoas que foram vítimas de assédio ou atitudes antiéticas.
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