Um filme injustiçado do Oscar 2018, que será entregue nesta noite nos Estados Unidos, o musical “O Rei do Show” só concorre em uma única categoria, a de Melhor Canção (com a bela “This is Me”).
Para esta coluna, mereceria estar disputando outras, como Figurino e Fotografia, no mínimo.
COMÉDIA OU MUSICAL
No entanto, se tivesse sido lançado 20 anos atrás o longa poderia estar disputando ao menos outra estatueta –a de Melhor Trilha Sonora de Comédia ou Musical.
Esse é um dos prêmios não vingaram nos 90 anos de história da premiação cinematográfica: a Academia deu essa estatueta por apenas três anos, entre 1995 e 1998.
COREOGRAFIA
O mesmo “O Rei do Show” também teria chances reais se fosse um filme do período da segunda metade da década de 30.
Isso porque entre 1935 e 1937 havia um Oscar dedicado apenas à Coreografia.
Outra categoria que durou pouco foi Melhor Trilha Sonora Adaptada, que, grosso modo, premiava apenas o arranjo de músicas já existentes.
DIRETOR-ASSISTENTE?
Mas, de longe, uma categoria do Oscar que teve vida muito curta (1933-37) foi o de Melhor Diretor Assistente.
Na fogueira de vaidades daquela Hollywood incipiente, essa categoria “assistente” incomodava sobremaneira aos diretores dos filmes, que queriam brilhar sozinhos na noite de gala.
Sem dúvida havia dificuldade para os votantes, que não estavam nos sets de gravação, avaliar qual seria realmente o trabalho do diretor-assistente em uma obra já finalizada.
Além desses já existiram outras premiações que duraram pouco, como Melhor Qualidade Artística de Produção (1927-28), Melhor Curta-Metragem: Cor (36-37), Melhor Curta-Metragem: Inovação (32-35) e Melhor Entretitulagem, entregue apenas em 1928.
Entretitulagem eram aqueles textos inseridos no meio de filmes do início do século 20 para explicar ou descrever algumas situações.
LEIA MAIS
Edição? Mixagem? Design? Saiba mais sobre categorias técnicas do Oscar
Veja algumas críticas de cinema no site Ooops!