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Cotas de patrocínio do Carnaval da Globo encalham pelo 2º ano

Cotas de patrocínio do Carnaval da Globo encalham

Cotas de patrocínio do Carnaval da Globo estão encalhando pelo 2º ano consecutivo.

Esta coluna apurou que o interesse dos grandes e médios anunciantes no Carnaval exibido pela emissora Brasil afora perdeu totalmente o apelo dos anos dourados.

Mesmo com descontos sendo oferecidos, está difícil a missão do departamento Comercial da Globo.

Cotas encalham de novo

A Globo está vendendo quatro cotas de R$ 23,8 milhões cada. Se vendesse todas, ela faturaria R$ 95,2 milhões.

No ano passado, além do prejuízo comercial, a Globo amargou o 2º pior ibope da história nas transmissões (veja os números abaixo).

Um especialista em mercado, ouvido por este site / canal, acredita que o motivo do desinteresse do mercado na TV aberta se deve ao crescente consumo de conteúdo na internet.

As pessoas preferem ficar pulando de site ou rede para ver fotos e fazer comentários. A TV se tornou algo estático e sem interação.

O programa Seleção do Samba, por exemplo, foi extinto também por falta de patrocínio.

Essa informação exclusiva foi publicada no ano passado pelo site Na Telinha.

Carnaval da Globo em 2023

Nas transmissões do Rio e São Paulo na Globo, este ano, a Globo teve o segundo menor índice de audiência deste evento na história da emissora.

A tabela abaixo abarca os últimos 23 anos e inclui desfiles e apurações nessas duas capitais (desfiles das campeãs excluídos).

Band também vai mal

A Band vai exibir o desfile das 16 escolas da Série Ouro. E também está penando para vender cotas de patrocínio.

Elas desfilam em 2024 nos dias 9 e 10 de fevereiro, sexta-feira e sábado de carnaval.

Os números do Carnaval da Globo

Ano Média / pontos de ibope (23 anos)

2000 – 16,7
2001 – 16,6
2002 – 12,7
2003 – 13,9
2004 – 16,0
2005 – 15,3
2006 – 15,1
2007 – 14,8
2008 – 13,1
2009 – 13,4
2010 – 12,4
2011 – 12,1
2012 – 10,3
2013 – 8,90
2014 – 9,90
2015 – 10,0
2016 – 10,8
2017 – 11,4
2018 – 11,2
2019 – 10,8
2020 – 11,4
2021 – Não houve
2022 – 9,30
2023 – 9,10

Fonte: Dados consolidados de audiência mensurados pela Kantar

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9 respostas

  1. Parabéns pelo seu trabalho, tenho acompanhado um jornalismo de verdade através de você. Gratidão!

  2. Ricardo, é um comparação indevida, já lhe falei isso. Tudo dá menos ponto hoje. Pegue o futebol, os jornais, as novelas. E pra comparar de forma correta precisa apresentar os números de streams dos desfiles na globoplay, que é plataforma oficial da emissora que também cobre os patrocínios. Claramente a dificuldade de patrocínio deve-se a aumento evangélico na sociedade onde as marcas ficam temerosas ao se associar a algo considero negativo por parte da população.

    1. Concordo em quase tudo. Mas não são só evangélicos que boicotam a Globo. Ele é uma unanimidade odiosa para boa parte do Brasil

  3. FELTRIN SEU FOFOQUEIRO !!
    Era isto q se ouvia sobre vc antes do caso Melhem, mas hoje eu considero vc um jornalista de verdade e como poucos, e realmente você tem compromisso com a verdade da noticia. Parabéns pela “reinvenção” do seu trabalho jornalistico. Você ganhou meu respeito.

  4. Feltrin é um jornalista que se importa com os fatos e com uma busca o mais aproximada possível da verdade. Só isso já o deixa a muitos km de distância da maioria dos “jornalulistas” da Globo, Folha, Choquei, etc…Feltrin, parabéns pelo franco e imparcial.

  5. Olá Feltrin….Parabéns pelo excelente (e praticamenteúnico no “mercado”, infelizmente). Com relação a Globo, penso que “paga” principalmente por sua busca “frenética” de recursos públicos e obviamente por ter “deixado” de fazer o bom jornalismo, semelhante ao que vc fez e faz… Demorou muito para perceber que estava em rota de colisão com a perca de audiência e principalmente até um certo “despertar” da população mais humilde que assiste a muitas porcarias e aumento de certa consciência política, obviamente, tb não descarto a queda de forma meio que generalizada de outras emissoras, devidoa “concorrência” com a internet.
    Gde abraço.

  6. Os desfiles das escolas de samba têm perdido importância e público, o que se reflete na falta de patrocínio. Desde 2019, tenho observado uma mudança no carnaval no país. As pessoas têm preferido o carnaval de rua, antes associado a Recife, Olinda e Salvador, mas já muito forte em São Paulo e no Rio de Janeiro, o que favorece os investimentos publicitários em mídia de rua (banner, outdoor, faixas) e não na tevê.

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