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Crise faz Disney abandonar politicamente correto

Crise faz Disney abandonar politicamente

Crise faz Disney abandonar politicamente correto, uma característica que tem marcado as produções do grupo Walt Disney Co. há décadas.

Além de enfrentar uma crise financeira que já derrubou o valor da companhia em 50-% nos últimos anos, a Disney enfrenta outro problema grave:

Começou a se intrometer em questões político-culturais na Flórida e atraiu para si a ira do governador, Ron DeSantis.

Disney x Flórida

Desde março do ano passado, a legislação na Flórida restringe discussão em escolas, sobre gênero e orientação sexual, apenas para alunos acima de 8 anos.

Pois a Disney, sob o comando do CEO, Bob Iger, com apoio de seus funcionários, decidiu confrontar a lei.

Isso atraiu a ira do governador DeSantis e dos republicanos no Estado. resultado:

A Câmara de representantes da Flórida retirou da Walt Disney Company o status de “cidade” com direitos e benefícios.

Por exemplo, a Disney tinha autonomia num raio de 100 km de seus parques de cobrar impostos, construir estradas e de investir dinheiro da forma como quisesse.

Adeus, politicamente correto

Bastou mexer no bolso da empresa, que ela voltou atrás.

Em comunicado aos investidores, no mês passado, Iger, disse que a empresa vai “silenciar o barulho” de uma “guerra cultural”.

Para analistas, o significado disse é claro: a Disney vai parar de “lacrar” (em tradução livre)

Não deixa de ser ao mesmo tempo curioso e paradoxal.

O grupo Disney sempre teve muito cuidado em ser inclusivo e ter diversidade em seus elencos, mas não na questão de gênero e orientação sexual.

Hipocrisia que fala?

Crianças negras, orientais ve deficientes físicos, sem estiveram presentes em suas obras.

Porém, gays e lésbicas nunca foram prestigiados ou representados. A palavra gay nunca foi pronunciada numa série da Disney, por exemplo.

Ao mesmo tempo, a empresa quer ficar bem com a chamada “agenda woke”.

Agenda Woke é um termo que significa incluir pautas políticas em filmes, desenhos, novelas e até na literatura.

Nessa agenda está o feminismo, gêneros, combate ao racismo, pautas LGBT etc.

Só que, aparentemente, muita gente não quer mais essa “onda politicamente correta”. Não julgo.

Além de tudo isso, há outro problema grave para a empresa enfrentar.

Streaming quebrado

Além de toda essa crise, o serviço de streaming Disney + se tornou um enorme fracasso, só dá prejuízo e ameaça até a saúde do Grupo.

Em agosto passado, a empresa divulgou seu balanço: US$ 460 milhões de prejuízo.

Boa parte desse rombo vem do serviço Disney +.

E, até o momento. o modelo de negócio do streaming não funciona. Espero que sim.

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