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Crítica de cinema: 6 filmes bacanas e 4 dispensáveis em cartaz

O site Ooops! Traz hoje minicríticas de 10 filmes em cartaz no circuito de cinemas. São seis filmes considerados imperdíveis e 4 porcarias dispensáveis.

Obviamente toda crítica é subjetiva e se baseia em gosto e informação pessoal do escritor a respeito de cada filme.

De qualquer forma serve como um “guia” de sugestões para você decidir onde vale a pena gastar seu rico dinheirinho, já que um ingresso custa em média R$ 35.

Seis filmes que valem a pena assistir:

O Fantasma da Sicília – Bom ??

Baseado em fatos reais, conta a história de Giuseppe, filho de um delator premiado da máfia italiana, que é sequestrado pelos delatados e mantido em cativeiro por mais de 2 anos. O filme busca uma espécie de poesia impossível ao tratar do amor que uma garota fofa da Sicília sentia por Giuseppe antes dele ser sequestrado. A menina tem sonhos e visões com seu amor e tenta de todas as formas descobrir seu paradeiro, enquanto a polícia italiana cochilava.

O Assassino: O Primeiro Alvo – Bom ??

Para quem gosta de filmes de ação, este não deve NADA a nenhum outro. Bastante atual, conta a história de um massacre terrorista da EI em uma praia espanhola. No ato, morre a noiva de um ex-soldado, que, a partir disso, se dedica a aprender árabe e se converte ao islamismo somente para se vingar dos assassinos de seu amor. O problema é que sua doentia sede de vingança o torna incontrolável até mesmo para os mais preparados agentes da CIA.

Bingo – O Rei das Manhãs – Bom ??

Não é a última obra-prima da Sétima Arte e tampouco vai ganhar o Oscar de Filme Estrangeiro –isso se é que ele será ao menos indicado a concorrer. Mesmo assim é um filme engraçado, às vezes comovente, e muito revelador sobre os bastidores da TV nos anos 80. Sua grande estrela e seu propulsor é um ator impecável no papel principal: Vladimir Brichta, no papel do palhaço cocainômano e alcoólatra que todos nós conhecíamos por Bozo, do SBT.

Lego Ninjago – Bom ??

Também não é nenhuma maravilha da animação, mas é certo que seus filhos vão gostar. Conta a história de um menino que sofre bullying porque é filho de um temido vilão. Na verdade, ele e alguns amigos têm identidades secretas e são super-heróis que defendem Ninjago, a cidade. O problema é que o menino acabará tendo de enfrentar o próprio pai e o nebuloso passado que envolve sua família. Tem piadas idiotas e trocadilhos infames. E são ótimos! Hehehe…

Glory – Muito bom ???

Um miserável funcionário ferroviário da Bulgária está tendo mais um dia rotineiro até que acha uma montanha de dinheiro espalhado pelos trilhos em que ele faz a manutenção. Em vez de pegar o dinheiro, ele o devolve às autoridades. Os políticos locais tratam de tranformá-lo em pseudo herói e lhe presenteiam com um relógio vagabundo que para de funcionar no mesmo dia em que ele o ganhou. Um ótimo filme de humor negro e com um final fabuloso.

Como Nossos Pais – Ótimo ????

Um dos melhores filmes nacionais do ano. Completo: uma história bonita, verossímil, direção impecável, um elenco estelar e ainda por cima com duas atrizes em atuações muito acima de tudo: Maria Ribeiro e Clarisse Abujamra, no papel de filha e mãe em eterna rivalidade biológica e intelectual. Tudo piora quando Rosa (M. Ribeiro) descobre que é resultado de uma relação  extra-conjugal da mãe. Enquanto isso ela vive uma crise no casamento. Simplesmente lindo.

Uma Mulher Fantástica – Fabuloso ?????

Um dos melhores filmes do ano e, aposto, futuro vencedor do Oscar de Filme Estrangeiro em 2018 (anotem e depois me cobrem). Fabuloso é pouco. Tem tudo que o cinema pode oferecer de melhor. A começar pela história. Uma transexual e um empresário mais velho se apaixonam e têm uma relação estável. O problema é que ele morre e Marina (Daniela Vega) vai sofrer todo tipo de violência física e moral por parte da família e amigos do morto. De encher os olhos.

E agora quatro filmes que, se eu fosse você, pouparia o dinheiro do ingresso.

Feito na América – Tedioso ?

O que é surpreendente no filme é que a história na qual ele se baseia é real, mas de certa forma conseguiram estragar tudo com um roteiro cansativo, prolixo e bobo. Podia ser interessante, podia ter virado uma comédia em que um piloto comercial talentoso é recrutado tanto pela CIA como pelo cartel de Medelín. É uma das mais fracas atuações de Tom Cruise nos últimos anos, que compôs um personagem, digamos, sem alma. Uma bobagem.

Esta é sua Morte – O Show – Chato ? ?

O filme até que tem uma premissa interessante: um reality show tipo “The Bachelor” acaba em tragédia quando a candidata derrotada mata o milionário solteirão e depois se suicida ao vivo. O âncora do reality entra em crise, mas sua personalidade muda do vinho para a água e ele tem a ideia de fazer um novo reality baseado em suicídios. Até que as coisas saem do controle. Inclusive para o diretor: a segunda metade do filme entra em uma espiral de asneirice. Fuja.

Kingsman – O Círculo Dourado – Decepcionante ???

Sabem o que é mais incrível? O primeiro “Kingsman” é sensacional: ágil, engraçado, cheio de efeitos especiais caprichados, cheio de cenas alucinantes. Esse aqui parece um “piloto” feito por outra equipe bem mais incompetente. Não sei se tentaram fazer a saga ficar próxima da linguagem de quadrinhos, mas a realidade é que essa história –ao contrário da primeira– é profundamente imbecil e sem graça. Até Colin Firth parece ter entrado em parafuso. Bah!

Mãe – Um pé no saco ?

Esqueça as críticas esnobes e pretensiosas que tratam o filme como uma genial metáfora disso ou daquilo, ou como um tapa na cara da sociedade etc. Esqueça principalmente o cabotinismo do diretor Daniel Aronofsky, que se acha o suprassumo do cinema mundial. “Só eu poderia ter feito esse filme”, disse numa entrevista. Sério! Sorte de todos os demais cineastas do mundo. Porque o filme  “Mãe” é um grande, incontornável e cinematográfico pé no saco. Corra! Rápido!

Veja mais críticas de filmes no site Ooops!

Veja o trailer de “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky