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Crítica de cinema: Musical O Rei do Show fala de segregação e aceitação

Antes de falar sobre o filme O Rei do Show, preciso usar o texto para falar de mim como cinéfilo. Pela ordem, os três “tipos” de cinema que menos gosto são terror (NUNCA assisto), suspense (evito ao máximo) e musicais (vejo com reservas e quase nunca gosto).

Dito isso, podem imaginar que entrei no cinema para ver o musical “O Rei Do Show”, com Hugh Jackman, Michelle Williams e Zac Efron, com os dois pés atrás.

No início confesso que quase me forcei a sentir algum tédio.

Porque quando eu digo que este é um musical, quero dizer que você começa a ver e ouvir os personagens cantando em cena já nos primeiros cinco minutos.

Passada essa pirraça inicial, eu simplesmente embarquei na história e no filme, e terminei com os olhos marejados. É realmente um musical lindo, com um argumento muito bonito e humano.

Contextualizando, P.T. Barnum é uma garoto miserável que trabalha com o pai, um alfaiate talentoso sempre humilhado por seus contratantes.

Um dia, ainda garoto, Barnum faz a besteira de se dirigir à filha de um milionário que o esbofeteia e humilha. Esse é o ponto de virada da personalidade do menino.

O tapa mexeu com seus brios, e também acaba por atrair aquela que será sua futura esposa. Isso não é um spoiler, e sim um detalhe.

Barnum cresce e (já como Hugh Jackman) determinado a prosperar, ganhar dinheiro e ficar rico (e a humilhar seus ex-bullyiners) , mas os primeiros anos são muito difíceis e cheios de privações. A menina que se tornou sua esposa (Michelle Williams) é adorável e compreensiva.

FICÇÃO BANCÁRIA

Barnum um dia consegue ludibriar um banco para lhe fazer um empréstimo milionário (essa é a única coisa inverossímil no filme rs) e ele acaba abrindo um museu de horrores. O museu vai acabar se tornando um espetáculo circense, com todo tipo de pessoas, digamos, diferentes.

Guardadas as devidas proporções de estilos e temas, “O Rei do Show”, assim como “Extraordinário” (também em cartaz no momento), é um filme sobre aceitação de si próprio com todos seus defeitos físicos ou sociais: a mulher barbada, o anão, o gigante, os siameses, a trapezista negra… e o menino rico (Zac Efron)

Embora o filme trate Barnum (que realmente existiu) como uma espécie de herói, em muitos momentos ele parece ter mais defeitos que qualidades. Essa instabilidade (humana) de caráter é um dos pontos altos do filme e do próprio personagem (e, claro, da atuação de Jackman).

Eis uma sugestão para você começar  2018: um filme lindo e comovente. Relembrando, nunca gostei de musicais. Mas, esse é um caso à parte. Se o mundo for justo, veremos o filme levar algumas estatuetas na premiação do Oscar este ano.

Apesar de tudo, você talvez não saia cantarolando nenhuma música quando sair do cinema. Mas certamente estará com um enorme sorriso no rosto.

Filme: O Rei do Show  

Onde: Em cartaz nos cinemas

Avaliação – Fabuloso ?????

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Assista ao trailer de O Rei do Show

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