Quer mais conteúdo?
Minhas redes

Crítica de Cinema: “O Círculo” finge denunciar excessos nas redes sociais

 

Veja a biografia de Ricardo Feltrin

Mais sobre Ricardo Feltrin no Google

Ricardo Feltrin no UOL

Com um elenco aparentemente estelar, que inclui Tom Hanks, Emma Watson e Bill Paxton, entre outros, o filme “O Círculo” estreia esta semana nos cinemas do país com um “chamariz” dito modernoso: ele “aborda as redes sociais”.

Mas é só isso. Fraco, lento, truncado e com atuações medíocres (e estou sendo generoso), o filme de James Ponsoldt e Dave Eggers termina sem mostrar ao que veio. Você o esquece imediatamente assim que termina.

O que o filme quer, afinal? Quer denunciar a falta de privacidade das redes? O excesso de intrometimento de aplicativos em nossas vidas privadas? É uma crítica velada ao Facebook ? Ao Google?

Não dá para responder, com sinceridade.

Bem, você pode pensar ingenuamente: “Ora, se tem Tom Hanks no elenco não pode ser de todo péssimo.”

Ah, pode, sim, e Hanks (no papel do “visionário” Eamon Bailey) mal aparece nos quase 110 minutos. Ele é muito mais um coadjuvante de luxo que um personagem interessante.

E Emma Watson? Bem, dispensável. Poderia ser qualquer atriz naquele papel e ainda assim o filme se arrastaria mais que um caramujo na terra.

ERA UMA VEZ…

A história é a seguinte: O Círculo é uma empresa-rede social  em que todo mundo quer trabalhar, pois paga muito bem.

O problema é que ela não só gosta de se imiscuir na vida dos seus milhões de usuários como, mais ainda, na vida dos seus funcionários.

A pobre e esforçada Mae Holland está em dificuldades financeiras, tem problemas graves na família e arruma um emprego na desejada empresa, mas, a partir daí, descobre que ela, a empresa, ambiciona muito mais do que diz.

O SER HUMANO MELHOR…

Sob o falso discurso de melhorar o ser humano, o que a empresa deseja mesmo é vigiar a tudo e a todos os habitantes da Terra, inclusive no combate à criminalidade.

Pior: ela, Mae, vai voluntariamente ajudar a ampliar os tentáculos de O Círculo –cujo logotipo lembra muito o do Uber– em torno do poder temporal, inclusive em outros países.

A essa altura, se o espectador já não estiver dormindo e babando no cinema… então ele vai começar.

É um horror, com roteiro cheio de buracos de forma a se adaptar à história tolinha que tentam empurrar na tela.

Na opinião do site Ooops!, que ama cinema, “O Círculo” já é desde já um dos piores filmes de 2017 e talvez o pior da carreira de Tom Hanks.

O filme começa enrolado, termina enrolado e justamente por isso este site não recomenda de forma alguma a gastar seu dinheiro nele.

Poupe o ingresso. Compre só a pipoca.

Filme: “O Círculo”

Onde: Em cartaz esta semana nos cinemas

Avaliação: Ruim ?

Assista ao trailer:

Veja a biografia de Ricardo Feltrin

Mais sobre Ricardo Feltrin no Google

Ricardo Feltrin no UOL

Veja mais críticas de cinema