Editorial – “Globolixo” é o nome que dezenas de milhões de brasileiros batizaram pejorativamente a TV Globo nos últimos anos.
Esquerdistas, direitistas, centristas, ateus, religiosos, pagãos, quase não há viv´alma hoje que admire a emissora da família Marinho.
A empresa de mídia se tornou uma quase unanimidade na internet. Unanimidade do mal.
“Quem assiste a esse lixo?”; “Globo não entra em casa há 10 anos”; “A Globolixo é uma doença que precisa ser extirpada do país”.
Eis algumas frases que eu pincei só nos últimos meses nas minhas próprias redes.
Ladeira abaixo
Esse desprezo pela ainda líder pode ser medido em números.
Nos últimos 20 anos a TV Globo aberta perdeu mais da metade de seu público.
Seus canais pagos definharam também, na esteira da fuga de assinantes brasileiros desse serviço.
O streaming Globoplay se tornou a maior dor de cabeça do Grupo Globo em décadas, um verdadeiro ralo de dinheiro.
O Globoplay hoje tem 5 vezes menos ibope que o Netflix.
Nome merecido
Na última sexta (08), dia da Mulher, a Globo mostrou porque sua credibilidade vai ladeira abaixo.
Uma reportagem no Jornal Nacional, de 4 minutos, colocou a imagem de uma advogada honesta, trabalhadora e especializada em direito da Família e na defesa de homens.
Por dois segundos, a imagem da doutora Rafaela Filter apareceu na reportagem sobre “Falta de legislação sobre conteúdo dos anúncios nas redes sociais”.
O que a imagem dela estava fazendo lá? Ninguém sabe, só os produtores e autores da reportagem do “Jornal Nacional”.
Pesquisa de Taubaté
A pesquisa exibida pelo principal telejornal da Globo é mais suspeita ainda.
Mais uma “obra” da “pesquisadora” Marie Santini, dos “estúdios Netlab” da UFRJ.
É a mesma autora do famoso estudo de Taubaté que acusou a mim e a Marcius Melhem de serem agentes de uma rede misógina digital.
E quem é a tal Netlab? Literalmente um zero à esquerda em termos de pesquisa de quaisquer áreas.
Há mais de 1.800 “netlabs” somente na UFRJ. Grosso modo, é como fazer um “catadão” de alunos e formados e falar sobre o que bem entenderem.
As pesquisas de Marie Santini, como a da gangue misógina da qual me acusa de ser membro, nem sequer passou pelo Conselho de Ética da universidade.
Especialistas em pesquisas fizeram chacota de seu “estudo” contra Marcius Melhem e eu. “Grotesco”, disse um deles.
Por quatro minutos o Jornal Nacional despejou números que jamais checou, tampouco pediu metodologia ou o script que a tal “pesquisadora” (ponho aspas porque é mais uma militante que qualquer coisa).
É por isso mesmo
É com conteúdos como esse que a Globo e seu jornalismo se tornaram objeto de opróbrio.
Ela hoje é uma empresa ao mesmo tempo cínica e militante; seu jornalismo é depauperado; suas novelas são cada vez mais medíocres, tal a obsessão de “lacrar” e agradar aos grupos “minoritários” que dominaram suas dependências.
A Globo conseguiu um milagre: consegue produzir uma ficção que ninguém acredita.
E ainda, de quebra, publica reportagens de fontes sem credibilidade, e ainda tenta arruinar a imagem de profissionais sérias. Simplesmente porque elas não são de sua bolha militante.
Não há mais nenhuma dúvida. Hoje ela faz por merecer:
“Globolixo”.
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Dra. Rafaela Filter, usada como “ilustração” de matéria com ataque às redes sociais