Fim ou início de uma era: Vem aí a Netflix gratuita? Eis a grande pergunta de 2024.
A pergunta está movimento o mundo do entretenimento e da tecnologia nas últimas semanas.
Em 2023, 25 anos depois de seu surgimento como uma locadora de DVDs nos EUA, surge a notícia de que, em breve, a Netflix também terá um serviço gratuito.
Com um porém: seria recheado de propagandas, assim como o Globoplay já faz atualmente.
Da mesma forma, essa “Netfreex” também não colocaria a disposição todo seu gigantesco catálogo, tampouco faria grandes renovações ou lançamentos semanais.
Obviamente isso não acabaria com os outros pacotes pagos, mas seria mais uma opção ao redor do mundo.
Vem aí a Netflix gratuita
Ora,já dissemos o porquê aqui neste site e canal: porque o modelo de negócios do streaming não fecha. A conta não fecha. Muito menos o balanço.
Há anos especialistas vêm dizendo isso, e por anos o CEO da Netflix, Reed Hastings, foi totalmente contra.
Ele acreditava que seu modelo de negócio (revolucionário, é verdade) era lucrativo e que seria questão de tempo para o mundo saber que ele estava certo.
Foram mais de 10 anos até a Netflix ter seu primeiro lucro na história.
Só que, desse lucro até pagar todo seu investimento há um abismo que nunca será transposto.
Mordi a língua
Isso de certa forma mostra o quanto eu estava errado também, como analista de mídia.
Em minha cabeça (e há vídeos sobre isso aqui), sempre imaginei que um dia a TV aberta e a paga se tornariam também um tipo ou modelo de streaming.
Pois eu estava redondamente enganado.
É o streaming que, aos poucos, vai adquirir o “formato” consagrado da televisão.
Fim ou início de uma era
Acontece que Hastings também tinha certeza que não era necessário criar planos de assinatura diferenciados e TAMBÉM capitulou nisso.
Esse autoconfiante CEO achou que estava inventando a roda, mas acabou sendo colocado na incômoda posição de errado.
Agora, sua empresa já pondera em imitar e seguir outros serviços de streaming que usam a gratuidade como modelo (lucrativo) de negócios.
Como a excelente Pluto TV, por exemplo.
Vem aí… tu-dum!
Moral da história: Não há sentido algum em demonizar a publicidade. Ela é amiga da mídia. O inimigo é o custo para o consumidor.
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