No vermelho, streamings começam a encolher, fechar, se agrupar, ir embora do país ou simplesmente fechar por aqui.
Dias atrás a Disney anunciou que vai encerrar o streaming Star+, menos de três meses de tê-lo criado. É um óbvio fracasso e erro de estratégia.
Boa parte de seu conteúdo irá para o serviço Disney+, que por sua vez enfrenta uma fuga de assinantes no Brasil e no resto do mundo.
Para tentar valorizar mais a marca-mãe, o grupo Walt Disney vai enriquecer seu streaming também com os canais esportivos ESPN.
Então, notem, queridos leitores: a Disney pretendia ganhar dinheiro com três streamings diferentes e agora amarga a humilhação de transformá-los em um.
Começaram a encolher
O Starz (ex-Lionsgate) deixou o Brasil no ano passado. O Streamcraft, o Google Stadia (jogos) também deram adeus aos brasileiros.
No vermelho
Já os maiores serviços brasileiros estão pelando na crise.
O Globoplay, como já repetido aqui várias vezes, só deu gastos para o grupo da família Marinho até hoje.
Desde sua criação, a Globo deve ter colocado no serviço mais de R$ 10 milhões, mas não viu nunca mais a cor do dinheiro.
Há especulações no mercado de que possa um dia se unir ao norte-americano Peacock, do grupo MNSBC.
O Playplus, da Record, é um serviço até hoje irrelevante e que nem na época de A Fazenda faz qualquer diferença num mercado já em crise.
A Record de fato nunca investiu no Playpluys e o serviço é como um cadáver insepulto no mar de streamings.
Quem diria?
O que temos assistido hoje é algo impensável há alguns anos.
A soberba Globo oferecendo pacotes com outros serviços no combo, como Disney e o Star+ (que agora sumiu).
Operadoras como a Claro já estão embutindo o Globoplay, por exemplo, em alguns pacotes. Tudo parece uma operação desesperada, a verdade é essa.
A pandemia causou pânico na população, mas para os executivos de streaming o mundo pós-Covid seria promissor e lucartivo:
Ninguém mais sairia de casa e eles ficariam bilionários.
Faltou combinar com o destino.
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