Record ganha processo de R$ 3,5 milhões de seguradora, por causa do desabamento de uma parte dos estúdios Rec 9, no Rio, em 2021.
A emissora contratou a empresa Tokio Marine para segurar aquelas dependências, que depois foram vendidas para a produtora Casablanca.
A cobertura máxima era de R$ 540 milhões.
No entanto, a seguradora ofereceu R$ 3,5 milhões.
Litígio
Entretanto, a Record acusou a Tokio Marine de desprezar as cláusulas do contrato de seguro, e de impor um valor muito abaixo do prejuízo.
Já a Tokio foi inflexível: ou eles aceitavam a proposta da empresa ou não receberiam.
Na sequência, em 22 de julho de 2022 a Record notificou a empresa que queria R$ 31 milhões.
Até março do ano passado as tratativas ainda continuavam.
Foi para os tribunais
Sem acordo, a Record processou a seguradora
Afirmou que a Tokio de não querer pagar por “equipamentos estacionários”, como receptores, sistema elétrico, sistemas de ar-condicionado, automóveis destruídos no estacionamento etc
A Record prova em contrato que não apenas equipamentos, mas o próprio prédio estava segurado.
Ninguém saiu ganhando
A verdade é que, no final das contas, ninguém saiu ganhando grande coisa na briga.
A Record venceu, isso é fato, mas teve de aceitar os R$ 3,6 milhões iniciais que a Tokio Marine havia oferecido.
Só que isso representa 10% do que a emissora da Barra Funda queria.
Cada parte terá de pagar 50% dos honorários de sucumbência para a parte alheia.
Porém, ficou a lição de que, desde o dia do acidente, a emissora mentiu à imprensa.
Ela dizia que nada relevante havia acontecido, mas tinha.
Por sorte, ninguém ficou ferido gravemente, apenas com leves escoriações.
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