O SBT está investigando como uma novela sua, produzida em meados dos anos 80, está sendo comercializada em outros países, especialmente os da África, de forma ilegal.
“Meus Filhos, Minha Vida” foi exibida originalmente entre junho de 1984 e março de 1985, mas, desde então, segue no ar, esporadicamente, em TVs mundo afora
O problema é que o SBT não faz a menor ideia de quem está comercializando a novela. E os atores e atrizes querem receber os direitos conexos.
Atores exigem seu quinhão
São pelo menos 20 deles brigando por isso há quatro anos, quando ingressaram com uma ação no TJ exigindo que o SBT pague os tais direitos conexos.
O SBT alega que não pode se responsabilizar por uma venda pirata.
Entre os reclamantes estão Arlete Montenegro, Bruno Giordano, Daliléa Ayalla, Claudio Curi, , Nyrce Levin, Paulo Hesse e Joana Fernandes, viúva de Ismael Fernandes (1945-1997) autor da trama.
Artistas acham que pode
O direito conexo é uma remuneração que artistas, diretores e produtores recebem quando uma obra deles ou com eles é vendida para outro mercado ou plataforma.
Por exemplo, quando a Globo exibe novelas no Globoplay ou no canal VIva, os atores e a produção recebem uma porcentagem do valor que receberam à época da novela original.
A novela “Meus Filhos, Minha Vida” teve 237 capítulos. A novela conta a história de uma costureira que vê seus filhos seguirem rumos diferentes na vida, inclusive o do crime.
