Banco Itaú desmente Hickmann a respeito de suas acusações contra o ex-marido, Alexandre Corrêa, e outras 19 pessoas quie trabalharam com ou para ela.
O banco Itaú está executando uma dívida de R$ 4 milhões. Os advogados da instituição anexaram contratos definitivamente assinados por Ana Hickmann.
Ana e Alexandre deram o apartamento do casal sito à rua Apinajés, em Perdizes, como garantia ao empréstimo.
Banco Itaú desmente
Em ambos os documentos, Hickmann põe sua assinatura. O contrato depois é renegociado ou “rolado” algumas vezes.
Porém, a defesa da apresentadora e empresária alega, grosso modo, que ela não assume essa dívida.
O argumento é que ela está questionando judicialmente todos os passivos das suas empresas em sociedade com Alexandre.
Entre outras coisas, ela alega suspeitas de que assinaturas sejam falsas.
Extratos e contratos
Os contratos anexados pelo Itaú, aos quais este jornalista teve acesso, mostram documentos assinados e autenticados.
Os extratos não só do Itaú, mas do Daycoval e Sicredi (veja abaixo) também têm assinaturas pessoais ou digitais de Ana.
No entanto, agora ela se nega a assumir quais quer dívidas e culpa o ex-marido por tudo.
Apenas para conhecimento inicial dos leitores: Em 2022 ela assinou mais uma procuração ao ex-marido e CEO das empresas do casal, dando a ele plenos poderes.
Todas as vezes em que a assinatura digital dela era aplicada, Ana Hickmann recebia e-mails avisando onde, como aonde e por quê da assinatura.
Agora ela diz que não tinha conhecimento de nada disso.
Ana e os Bancos
Ana Hickmann também está questionando os empréstimos feitos pela Hickmann Service aos bancos Sicredi e Daycoval.
Este último, o casal deve atualmente cerca de R$ 12 milhões. O Sicredi cobra uma dívida de cerca de R$ 1,2 milhão.
Outro lado – Hickmann
Procurada, Ana Hickmann e sua defesa não responderam às mensagens pedindo esclarecimentos ou uma nota.
Veja trechos da defesa de Ana:
“As Embargantes (as empresas, ou ela e Alexandre) atravessam séria crise financeira, conforme muito noticiado pela mídia nos últimos meses;
consubstanciada por diversas execuções de contratos bancários e fiscais, assumidas em nome destas, contudo, sem o conhecimento da embargante Ana, que está impugnando a autenticidade de suas assinaturas, inclusive nestes embargos;
Tais dívidas também estão sendo discutidas em juízo conforme extensa relação abaixo, extraída do site do TJSP, culminando no dispêndio de valores vultosos, os quais no momento não têm as Embargantes condições de arcar;
Não quer pagar custas do embargo agora
As Embargantes se esquivam do pagamento das custas e despesas processuais, tampouco alegam a impossibilidade de pagamento invariavelmente, mas sim realizar tal pagamento ao final do processo;
Mesmo porque a discussão nestes autos se funda na inexistência de dívida, quer seja por deficiência do título executivo, quer seja por fraude e falsificação das assinaturas e, ainda, por cobranças ilegais e abusivas, conforme adiante será demonstrado, o que deverá culminar na extinção da execução e inexigibilidade do débito.”
Outro lado
A assessoria do banco Itaú está sendo procurada. Se e quando se manifestarem, este texto será atualizado.
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