Caso Hickmann – O arrombamento em Perdizes poderia ser o nome de um capítulo de novela policial ou um filme de suspense.
Os fatos policiais narrados neste texto estão descritos em ordem cronológica. São fatos documentados e registrados nas polícias de Itu e de São Paulo, com a ciência do Ministério Público de SP.
O MP-SP e a Justiça (Vara da Família de Itu) também têm em mãos quase todas informações, no momento sob investigação do Deic (Delegacia Especial de Investigações Criminais).
Outro lado
Assim como tem feito em todas as reportagens sobre o assunto, esta coluna novamente procurou Ana Hickmann, sua assessora e advogados.
Novamente não houve nenhuma resposta.
Arrombamento em Perdizes
Disse “quase todas as informações” porque muito mais coisas estranhas ocorreram entre os dias 22 e 23 de novembro passado; em Itu e no apartamento de Ana Hickmann e Alexandre Corrêa, em Perdizes.
No dia 23, aconteceu o arrombamento do apartamento do casal, a mando de Ana Lúcia Hickmann, 42 anos.
Havia duas irmãs de Ana no mesmo bairro. Fernanda não desgruda da irmã famosa. Todas tinham a chave do apartamento, além, claro, da própria Hickmann.
Minuto a minuto do arrombamento
O arrombamento feito pela Polícia Civil em 23/11 começou no mesmo momento em que Alexandre Bello Corrêa, 51, entrava na delegacia de Itu para prestar depoimento. 24 horas antes havia sido acusado de crimes pela mulher.
Parecia que tudo estava sincronizado e planejado em detalhes.
Na frente do apartamento em Perdizes, Leo Dias e sua equipe, num incrível caso de, digamos, “feeling” jornalístico, gravaram a chegada espetaculosa dos policiais.
Os agentes chegaram com ferramentas de aço especiais; as mesmas usadas para arrombar a casa de bandidos e traficantes.
Destino certo
Assim que entraram, foram imediatamente ao local onde o casal mantinha um cofre. Ana apontara ali como o local onde a arma estava guardada. Arrombaram a peça.
Não posso afirmar, obviamente porque não estava presente, mas quase posso sentir o momento de silêncio e surpresa entre os agentes.
Se estavam procurando a arma, ela não estava ali.
Lei Maria da Penha presente
Cerca de 24 horas antes, a apresentadora da Record acusou o então marido na polícia de Itu por crimes graves.
Acusou Alexandre de andar armado, de ter uma arma sem registro dentro de casa e de estar rondando o apartamento de forma ameaçadora.
Apesar de não ter nenhuma prova (filmagens , mensagem, testemunhas no bairro ou mesmo no prédio etc.), ela obtém uma medida protetiva pela, ora vejam, Lei Maria da Penha.
Alexandre não pode se aproximar da rua em que ele morava.
Decepção nas ruas
Na frente do prédio, uma equipe do portal Leo Dias parecia oscilar entre o atordoamento e a decepção.
Tinham previsto que sairiam dali com imagens exclusivas e bombásticas, que correria o Brasil com a marca d´água do jornalista..
Após acharem a arma no apartamento, Leo Dias e os seus seguiram com os policiais para o endereço de Alexandre Bello Corrêa, seja lá onde ele estivesse.
Flagraram a prisão ao vivo numa live, e filmariam o “criminoso” saindo de casa algemado, como manda a Lei Maria da Penha.
Presidiário
Ele estaria preso até hoje. Sua vida estaria acabada.
Seu tratamento contra um câncer maligno na base do crânio, descoberto em 2020, teria de ser feito, a partir de agora, no Centro Hospitalar Penitenciário de São Paulo.
Ana Hickmann não se importou nada com isso. Tentou e ainda tenta a execração pública do ex-marido e pai de seu filho de 9 anos.
Voltemos ao arrombamento
Enquanto os policiais estavam atônitos, o mesmo acontecia com Ana Hickmann, que acompanhava tudo em tempo real.
A irmã Fernanda, um cunhado e o sempre presente e prestativo apresentador culinário, Edu Guedes, que tem a “rocha” da apresentadora nos últimos meses, estavam ali, todos atônitos.
As perguntas que ficam:
- Se Alexandre afirma à polícia que nunca teve arma, nunca andou armado; se nenhuma testemunha jamais viu a arma (exceto Ana Hickmann), que arma seria essa?
- Se Ana viu a arma, que ela afirma não ter registro, duas certezas: ela sabe alguma coisa de armas e pode descrevê-la aos policiais; será que essa arma existe? Seria uma moderna 9mm? Ou uma calibre 32?
- De onde surgiu a tal arma? Ela estava lá há quanto tempo? Como chegou ao apartamento do casal?
- Não custa perguntar: será que alguém “plantou” uma arma naquele apartamento em Perdizes, antes da operação policial que colocaria Alexandre Corrêa na cadeia ?
Não percam os próximos capítulos desta série exclusiva de reportagens sobre o Caso Ana Hickmann: uma trama de suspense e insídia.
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3 respostas
Infelizmente a Lei Maria da Penha, só com a palavra da mulher determina as medidas protetivas.
O que seria para proteger a mulher verdadeiramente vitima da violência doméstica é utilizada de forma deturbada por mulheres sem escrúpulos, visando vingança, extorsão e afastamento do pai do convívio de seus filhos.
Não posso afirmar se é o caso da matéria jornalística. Sei que é o meu, um enredo digno de filme policial.
E o dono do site segue em sua incansável missão de destruir a carreira de Ana Hickmann. Não espero nada de uma pessoa que apoia Marcius Melhem.
Opinião de um traste biscoiteiro não conta. Uma hora você também vai se ferrar com uma falsa acusação, ou seu filho, ou neto. Se bem, que demonstrando quem você é, será uma benção para a Terra que você não procrie.