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Procurador rejeita acordo com Globo em ação de R$ 50 milhões

Globo é investigada no MPT

O procurador Francisco Carlos Araújo rejeitou uma proposta da Globo para encerrar a ação que é movida contra a emissora no Ministério Público do Trabalho (MPT), no Rio.

A ação visa investigar como a Globo agiu em casos de denúncias de assédio moral e sexual em suas dependências, nos últimos cinco anos.

Esmeralda

A ação foi ajuizada em junho do ano passado. Embora os nomes de Zé Mayer, Marcius Melhem e o diretor Leonardo Nogueira estejam citados, nenhum deles é investigado.

O caso mais grave é de uma engenheira da Globo que não só foi assediada, mas sofreu abuso e praticamente um estupro por colegas, segundo a revista piauí publicou recentemente.

Na revista, ela foi identificada ficticiamente como Esmeralda e está de licença da empresa –ainda segundo a publicação.

Ainda há os casos de pelo menos mais dois jornalistas da Globo citados em denúncias.

Mas, nenhum funcionário é ou será investigado pelo MPT. Apenas a empresa.

Sem acordo

O Grupo Globo, por meio de seus advogados, propôs ao procurador assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

O TAC é um acordo extrajudicial celebrado entre órgãos públicos e terceiros, que assumem o compromisso de ajustar suas regras (no caso de empresas) ou atitudes (no caso de pessoas) às exigências legais.

Traduzindo neste caso: a emissora se absteria de argumentar ou de se defender na ação, ajustaria seus protocolos internos a respeito de denúncias de acordo com o MPT e aceitaria ser monitorada.

O TAC é um instrumento comum em investigações comandadas por Ministérios Públicos.

Foram meses de discussão. Segundo este site e canal apuraram, o acordo emperrou porque a emissora queria que o acordo fosse sigiloso, e o procurador queria que todo o processo fosse público.

No entanto, o procurador Araújo se recusou.

Ele exige que a Globo pague uma multa de R$ 50 milhões para encerrar a ação.

Mayra Cotta

Nova audiência nesta sexta

A primeira audiência deveria ter ocorrido em 25 de maio, mas foi adiada a pedido da emissora, e também porque houve um princípio de tumulto causado pela presença da advogada Mayra Cotta

Uma nova audiência está acontecendo nesta quinta-feira (06), no Rio.

Segundo este site e canal apurou com exclusividade, o MPT vai tentar ouvir ex-atrizes e ex-atores, para que façam relatos de fatos presenciados nas dependências da Globo.

Desistências

No caso de Zé Mayer, por exemplo, a principal testemunha, a figurinista Su Tonani, não tem intenção de depor, mas pode ser convocada e obrigada a comparecer.

É esse também o caso de Suzy Pires, que foi dispensada pelo procurador na primeira audiência, em maio, após ela destituir a advogada Mayra Cotta.

Araújo aparentemente mudou de ideia e agora reconvocou Suzy para depor.

A atriz, diretora e ativista dos direitos da mulher tem relatos de assédio de um ex-diretor de dramaturgia. Ela também foi assediada por redatores de Humor da Globo cerca de 12 anos atrás.

Porém, jamais acusou Melhem de assédio sexual ou moral.

Exclusivo: Calabresa e suas testemunhas mentem à Justiça; veja o vídeo

Roteirista admite que mentiu sobre assédio de Melhem; leia mensagens

Cotta, Gueiros, Debom, Fregolente e Warshavsky e o sorrisinho da vitória (que não se confirmou)

O balaio de Cotta

Porém, no decorrer das investigações, este jornalista descobriu, inicialmente, que três das então oito “acusadoras” jamais acusaram o ex-chefe de Humor da Globo de assédio sexual:

Suzy, Débora Lamm e Renata Ricci.

Ricci foi quem lhe pediu uma lingerie de presente e admitiu ter feito sexo consentido com ele.

Uma quarta, Verônica Debom, que namorou Melhem por um ano, entrou na ação acusando-o também de assédio sexual.

A espiã

Porém, trocas de mensagens reveladas por este jornalista nos últimos 13 meses, provam que não só o relacionamento era consentido como ela mentiu em seus depoimentos.

Após levar um “fora” dele, ela passou a tramar sua vingança. Fingiu apoiá-lo, mas espionou e gravou Melhem dentro da casa dele por quase dois meses.

Elogios deletados

Outras duas “vítimas”, Georgiana Góes e Maitê Lima, o acusam de assédio, mas mensagens trocadas com ele e postagens em redes sociais mostram o oposto: elas são carinhosas e elogiam Melhem o tempo todo.

Porém, depois que fizeram a acusação, todas apagaram todos os posts elogiosos, de admiração ou gratidão.

Suzy Pires destituiu Mayra Cotta após descobrir que foi incluída na peça como “vítma de assédio sexual” de Melhem sem seu conhecimento.

Ela diz que isso jamais aconteceu.

Karina Dohme

Perdidas na noite

Outra atriz, Debora Lamm, jamais o acusou de nada, seja assédio sexual ou moral. No entanto, também foi incluída na ação como acusadora.

Uma terceira atriz, Karina Dohme, amiga de Dani Calabresa, que chegou a denunciar Melhem por assédio no compliance da Globo, também desistiu de depor contra ele.

Possivelmente porque sabe que, assim como as demais, o ex-chefe de Humor também tem mensagens dela, que comprometem eventuais acusações.

No entanto, Dohme alega que desistiu de depor porque se sentia “em risco” por causa dos vídeos que ele passou a publicar em seu canal no Youtube.

Uma mulher, 16 mentiras

Cotta, Dani Calabresa e outras atrizes também acusaram Melhem de estar “intimidando” as “vítimas” com seus vídeos.

Nos vídeos ele apenas se defende (com provas materiais) das acusações que vem sofrendo desde dezembro de 2019.

O caso começou com uma denúncia de assédio moral, feita por Dani Calabresa.

Depois, ela foi convencida por outras três atrizes, Verônica Debom, Bárbara Duvivier e Maria Clara Gueiros, a acusá-lo também de assédio sexual.

Como este site e canal já reveleram, somente os depoimentos de Calabresa contém 13 mentiras comprovadas materialmente ou por testemunhas.

Também omitiu quatro fatos que colocariam em xeque várias de suas acusações.

Saiba tudo sobre esse caso na playlist do canal de Ricardo Feltrin

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