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Amazon Prime: Os 58 minutos mais explosivos sobre 11/09

Documentário "09 /11 - Provas Explosivas", está acessível na Amazon Prime Vídeo; crítica de Ricardo Feltrin, site Ooops

Todo mundo já leu ou ouviu teorias conspiratórias sobre a tragédia de 11 de setembro de 2001 nos EUA.

Mas, uma coisa é ouvir debiloides e desocupados criando ficção de baixo nível.

Outra coisa é quando 40 dos maiores especialistas do mundo em suas áreas dizem ter fortes evidências de que o colapso das três torres daquele dia foram demolições planejadas.

Vejam, eles não questionam quem organizou e levou a cabo os atentados.

Isso não faz parte da área de atuação deles.

Não, eles se fixam apenas no pós-ataque e na engenharia (e química).

Um momento, o site Ooops disse TRÊS torres? Sim, disse.

9/11 – Provas Explosivas

Acontece que o curto documentário “9/11 – Provas Explosivas” (2012), disponível na Amazon Prime Vídeo no Brasil, não começa pelas famosas cenas de desmoronamentos das Torres Norte e Sul.

O filme de Richard Gage começa, isso sim, pela inexplicável “morte” da Torre 7 naquele fatídico dia.

Essa torre desabou misteriosamente em 11/09, apesar de nunca ter sido atingida por nenhum avião.

Imagens raras de seu desabamento são analisadas com atenção por experts e a conclusão é unânime:

Aquela torre não tinha motivo algum para ter desabado.

Foi devido a uma série de incêndios em larga escala, respondeu o governo dos EUA à época.

Bom, imagens exibidas pelo documentário mostram que nunca houve “incêndios em larga escala” naquele imóvel.

Houve, isso sim, é uma grande explosão, como o documentário mostra em vídeo.

Pior, afirmam eles: ela caiu com o mesmo padrão que suas duas “irmãs” gigantes –de forma vertical.

O veredito é que o prédio “obviamente” foi alvo de uma demolição controlado.

Vejam bem, insisto: uma coisa é ler bobagens e teorias criadas por ignorantes que pensam que são novelistas da Globo.

Outra é quando os maiores especialistas do mundo em engenharia, arquitetura, estruturas, química e explosivos afirmam e reafirmam algo que você não acredita.

Os aviões “demoliram” os prédios?

Por 58 minutos o assinante da Amazon (que se interesse no tema, claro) fica boquiaberto e de olhos arregalados, se perguntando: mas que diabos essas pessoas estão falando?

Estão dizendo que não fazem ideia de quem tenha organizado de fato os ataques aos prédios com aviões.

Mas, que aqueles prédios não caíram “naturalmente” após serem atingidos, não mesmo.

Não de acordo com todas as leis da física, da química, da engenharia de estruturas e da arquitetura

Isso vale não só para a agora famigerada e pouco discutida Torre 7, mas também para as Norte e Sul.

Alguém, dizem todos, preparou aqueles edifícios para a demolição antes que fossem alvo da maior ação terrorista de todos os tempos.

Morreram quase 3.000 pessoas.

As suspeitas começam justamente pelos escombros da Torre 7.

Durante a investigação eles descobriram que quem cuidou e isolou a área (cena do crime) não foi só a polícia.

Foi a Fema (Agência Federal de Gestão de Emergências), criada em 79 no governo Jimmy Carter.

Para situá-los sobre a função da Fema em poucas palavras: se um dia os EUA fossem alvo de um asteroide ou um tsunami, quem tomaria o poder das ruas, na prática, seria a Fema (em parceria com as Forças Armadas, possivelmente).

Padrão de desabamento

Quando associações de engenharia começaram a questionar a Fema e o governo sobre os desabamentos, pediram escombros para análise.

Tiveram uma surpresa, porém.

Praticamente TUDO já havia sido descartado e despachado pela Fema para outros lugares do mundo, como a China.

Para lá foi exportada a sucata metálica dos prédios (para ser reaproveitada).

Engenheiros e químicos então foram atrás do Nist (National Institute of Standards and Technology), pedir laudos sobre os desabamentos.

Em nova surpresa as organizações descobriram que a Nist nunca fez nenhum teste para saber se havia explosivos instalados nas estruturas dos prédios.

Por que não fizeram?

Porque, responde a Nist, “não havia evidência (procurar vestígios de explosivos) de que isso era necessário”.

Mesmo assim os especialistas obtiveram amostras dos prédios na raça e, após análises privadas, chegaram a uma conclusão apavorante.

Não vou dizer qual é, para que você assista ao documentário.

Teorias conspiratórias

Como jornalista e então editor da Folha.com (ex-Folha Online), tive a oportunidade de cobrir e co-comandar em tempo real os ataques de 11 de setembro.

Naquele dia cheguei à Redação minutos antes da colisão do segundo avião e a vi em tempo real.

Desde aquele dia tenho ouvido dezenas de teorias conspiratórias e inverossímeis, quando não apenas malucas.

Como por exemplo a de James Fetzer, que fundou o grupo “Scholars For 9/11 Truth”.

Segundo ele, nunca existiu ataque.

Tudo que o mundo viu naquele dia foi uma montagem digital tramada pelo governo.

Só falta explicar toda aquela poeira e os pedaços de corpos, né?

Mas, também surgiram “teorias” no mínimo incômodas desde o começo (e que são abordadas em outros filmes).

Uma delas, sobre o “avião” que atingiu o Pentágono naquele dia, o vôo 77.

De fato, nunca, jamais, em tempo algum se viu alguma imagem ou vídeo de um gigantesco Boeing 757-223 sendo dirigido ao prédio.

Todos os vídeos de câmeras de vigilância e até de circuitos internos no entorno do Pentágono foram confiscados.

Os únicos “frames” oficiais divulgados são absolutamente inconclusivos e nem de longe mostram qualquer avião.

O que se vê é uma explosão.

À época especialistas já se diziam surpresos pelo fato de não ter sobrado nada de um avião de 123 toneladas (carregado).

“Ah, mas ele se desintegrou”, responderam sem lembrar que boa parte de um avião é feita de titânio.

Sim, metal que até pode ser fundido a cerca de 1.700ºC. Mas, titânio não evapora.

Um rockstar na cena do crime

Curiosamente, o único relato aparentemente confiável que já li de alguma pessoa que diz ter visto equipes tirando destroços do avião no Pentágono foi o do guitarrista Joe Perry.

Isso mesmo, o guitarrista do Aerosmith.

Na biografia “Rocks – Minha Vida Dentro e Fora do Aerosmith” (ed. Benvirá, 416 págs), o virtuoso guitarrista foi levado até o local do crime dias após os atentados.

Estava lá numa visita “coordenada” pelo governo Bush, com outros famosos.

Era uma visita de “solidariedade”. De apoio não só às vítimas, mas também aos militares e bombeiros que trabalhavam incansavelmente nos destroços.

Chocado com o que testemunhava, no entanto, Perry não se estende sobre o assunto, não diz o que de fato viu e tampouco mostra imagens.

“9/11 – Provas Explosivas” é, para dizer o mínimo um documentário perturbador.

Além dos especialistas que estão se expondo publicamente de forma impressionante (e temerária), o filme traz imagens e vídeos de ângulos raros dos ataques que mudaram o mundo para sempre.

Curioso que esse documentário já tenha tanto tempo de vida (oito anos) e só agora tenha chegado ao Brasil.

Mas, já que chegou, não perca.

Documentário: “9/11 – Provas Explosivas”
Onde: Amazon Prime Vídeo
Avaliação: Excelente ?????

Veja outras críticas de cinema e de filmes no site Ooops

Veja cenas do 11/09 (TV NBR)

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